Além de inseguro é o menos privado.

Novos dados revelam que os usuários do Google Chrome precisam ter cuidado ao navegar na web.
De acordo com um relatório da Atlas VPN na última quarta-feira, o Google Chrome é o navegador mais vulnerável do mercado. Até agora, em 2022, o navegador tinha 303 vulnerabilidades, totalizando mais de 3.000 vulnerabilidades.
Esses números são baseados no banco de dados de vulnerabilidade VulDB, cobrindo de janeiro de 2022 a 5 de outubro de 2022.

O Google Chrome é o único navegador com novas vulnerabilidades nos cinco dias de outubro. Os recentes incluem CVE-2022-3318, CVE-2022-3314, CVE-2022-3311, CVE-2022-3309 e CVE-2022-3307.
O programa CVE rastreia falhas e vulnerabilidades de segurança em várias plataformas. O banco de dados ainda não lista detalhes para essas falhas, mas a Atlas VPN diz que elas podem levar à corrupção de memória em um computador.
Os usuários podem corrigi-los atualizando para o Google Chrome versão 106.0.5249.61.
O navegador Firefox da Mozilla está em segundo lugar para vulnerabilidades, com 117 delas. O Microsoft Edge tinha 103 vulnerabilidades em 5 de outubro, 61% a mais do que todo o ano de 2021. No geral, teve 806 vulnerabilidades desde o seu lançamento.
Na lanterna, o Safari, que tem alguns dos níveis mais baixos de vulnerabilidades. Por exemplo, nos três primeiros trimestres de 2022, ele teve 26 vulnerabilidades, e seu número de vulnerabilidades cumulativas 1.139 desde o seu lançamento.
Enquanto isso, o navegador Opera não tinha vulnerabilidades documentadas até agora em 2022 e apenas 344 vulnerabilidades no total. (Lembrando que o Opera foi comprado com um consórcio chinês e não podemos confiar 100% nas informações provenientes da China, porque né…)
O Google Chrome, o Edge e o Opera compartilham o mecanismo/motor do navegador Chromium. Vulnerabilidades no Chromium podem afetar todos os três navegadores.
O projeto de código aberto Chromium gera o código-fonte usado por todos os navegadores baseados em Chromium. Nem todas as falhas afetarão todos esses navegadores porque cada empresa cria seus navegadores de maneiras diferentes.
Em maio de 2022, o Safari atingiu mais de um bilhão de usuários, e a Apple tem trabalhado arduamente para garantir que seu navegador seja o mais seguro de usar.
Para se manter seguro na web, as pessoas devem manter seus navegadores atualizados para a versão mais recente. Tenha cuidado ao baixar plug-ins e extensões, especialmente de fontes ou desenvolvedores menos conhecidos.